Deixo de publicar o restante do texto, não por discordar de seu conteúdo, que aliás, acho bastante oportuno, mas por já tê-lo lido várias vezes e em vários emails e sites na Internet, crendo assim, que todos já tenham conhecimento. O registro que faço tem, antes do mais, finalidade histórica.
Joana I, bela e inteligente, no século XIV, rainha de Nápoles, era considerada protetora cultural de poetas e intelectuais. Casada com seu primo Andrew, irmão de Luís I, rei da Hungria, ficou viúva algum tempo depois ao assassinarem o marido em uma conspiração com a participação da
própria Joana.
Enraivecido, o irmão da vítima invadiu Nápoles em 1348 perseguindo Joana, que fugiu para a localidade de Avignon, na França. Num palácio onde já haviam morado sete papas, ela se instalou e passou a interferir em tudo na cidade. Resolveu até estabelecer regras para os bordéis de Avignon, determinando que cada prostíbulo teria uma porta por onde qualquer pessoa poderia entrar. A partir disso, cada bordel ficou conhecido como “paço da mãe Joana”, considerada a dona da cidade.
Mais tarde, Joana vendeu a cidade em troca da inocência pela participação na morte do ex-marido. Em 1382, foi assassinada por seu sobrinho e herdeiro, Carlos de Anjou.
Nesta terra de palmeiras e sabiás, a palavra "paço" se transformou em termo mais popular, “casa”, passando a expressão a ser “casa da mãe Joana”. Respeitadas e reverenciadas todas as Joanas, avós, mães, filhas que honesta e dignamente vivem nestas plagas, o que vem a ser a “casa da mãe Joana”?
A maioria já sabe: lugar, ambiente onde impera a bagunça, desordem, o descontrole, no qual ninguém e todos mandam, num entra e sai constante, sem regras, medidas e normas.
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