No Brasil a bolsa de valores de São Paulo fechou o pregão de ontem com alta significativa, chegando aos 41.990 pontos (máxima do dia), superando mais uma vez, e ligeiramente, a forte resistência dos 41.700 pontos. O volume cresceu, chegando à média que vem sendo negociada desde meados de setembro de 2007. Vale vem lutando com a resistência a R$ 27,72, tendo ontem, superado ligeiramente, chegando a R$ 28,51 (máxima do dia), embora ainda com baixo volume, também dentro da média verificada desde setembro de 2007. Já Petrobras vai caminhando dentro de um estreito canal de alta, fechando também na máxima do dia e também com volume muito baixo. Já se pode observar uma ligeira entrada de investidores estrangeiros na bolsa brasileira a partir de dezembro, o que é um ponto a ser apreciado.
Hoje as bolsas na Europa abriram em baixa e seguem oscilando; no Japão a bolsa de Tóquio fechou em baixa (-0,45%); a de Xangai em alta de 1,42% e a de Hong Kong em baixa de 0,27%.
A conjuntura internacional continua incerta. Os cortes de vagas seguem aumentando por todo o mundo.
Hoje sairá o nível de desemprego nos EUA para dezembro, quando é esperado um número próximo de 550.000, levando o nível de desemprego para a marca de 7%. Ontem, o presidente eleito Barack Obama acenou com níveis de dois dígitos a serem verificados proximamente. A coisa está preta! A Espanha enfrenta o maior nível de desemprego dos últimos 12 anos. Barbaridade!
A China parou de comprar títulos do tesouro americano para ter recursos a aplicar em seu programa de retomada do crecimento interno, pois já possui US$ 1 trilhão aplicaods em tais títulos. Inferência minha: ruim para os EUA e países desenvolvidos; bom para o Brasil. A retomada por lá (China), com certeza alavancará as empresas brasileiras, principalmente mineradoras e siderúrgicas.
Por aqui, os indicadores já apontam um decréscimo no nível da atividade industrial em dezembro, puxada pela indústria automobilística que chegou a uma retração de quase 50%. Precisamos de medidas fortes para superar esse momento difícil que se avizinha em nosso país. Continuo acreditando que as coisas por aqui não devem ser tão amargas quanto lá fora e uma recuperação deve acontecer, imagino, por volta do início do segundo semestre.
Nos EUA, hoje, o índice futuro aponta para uma baixa na abertura dos negócios em Wall Street, entre 0,4% e 0,8%, justamente devido às expectativas com o aumento do desemprego por lá. 2008 será o ano que apresentará a maior perda na folha de pagamento desde 1945.
Um porta-voz do Federal Reserve disse ontem que a recessão americana se apresenta mais longa e mais severa do que originalmente imaginado, mas que a economia deve dar sinais de recuperação na segunda metade de 2009.
Esse é o panorama para hoje no mundo. Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
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